Outono em Sinfonia
Em areias construí castelos
Que pensei serem os mais belos
Mas em primaveras já distantes
A pouco e pouco ruiram
E no meu coração abriram
Feridas dilacerantes
Chegou o Verão para queimar
A flor que não quis murchar
Na Primavera vivida
No meu rosto ficaram traços
De uma vida sem abraços
Da estrada já percorrida
Anunciou-se o Outono
Meu corpo num abandono
Desfolhou sua nudez
Deitou fora as amarguras
Envolveu-se de ternuras
Quis amar mais uma vez
O Inverno está tão perto
Não serei ramo deserto
Quando tocar à minha porta
Serei folha adormecida
Quero ser folha com vida
Não quero ser folha morta
Quando à vida disser adeus
Que veja com os olhos meus
Um mundo de bem querer
Com risos de felicidade
E possa dizer com saudade
Valeu a pena viver
Que pensei serem os mais belos
Mas em primaveras já distantes
A pouco e pouco ruiram
E no meu coração abriram
Feridas dilacerantes
Chegou o Verão para queimar
A flor que não quis murchar
Na Primavera vivida
No meu rosto ficaram traços
De uma vida sem abraços
Da estrada já percorrida
Anunciou-se o Outono
Meu corpo num abandono
Desfolhou sua nudez
Deitou fora as amarguras
Envolveu-se de ternuras
Quis amar mais uma vez
O Inverno está tão perto
Não serei ramo deserto
Quando tocar à minha porta
Serei folha adormecida
Quero ser folha com vida
Não quero ser folha morta
Quando à vida disser adeus
Que veja com os olhos meus
Um mundo de bem querer
Com risos de felicidade
E possa dizer com saudade
Valeu a pena viver
Autora: Maria do Céu Oliveira
Sem comentários:
Enviar um comentário