quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008









Lágrima de Amor




Eu sou a onda que não tem sossego
Levo esta vida cheia de tormentos
Esmago-me de encontro aos rochedos
E grito assim os meus sofrimentos

Nas longas noites enluaradas
Embalada pelo cantar da sereia
Lembro bonitos contos de fadas
Sou a onda a espreguiçar-se na areia

Mas a gota que das ondas se esvai

Nas noites tristes a deixo rolar
É a lágrima de amor por minha mãe
Que se junta à imensidão do mar



De: Maria do Céu Oliveira