sábado, 12 de julho de 2008




As Cores do Amor

Compassos de um sonho de uma quimera
Toquei uma sonata ao entardecer
Valsei em uma manhã de Primavera
Ao luar cantei o amor quando mulher

Sentada em um rochedo frente ao mar
Pintei o amor em duas cores definidas
Mas salpicos de ondas vieram manchar
O amor se desvaneceu em cores esbatidas

Ai! sempre que enfrento aquele mar
Eu mergulho no seu infinito ondular
Na esperança das cores ir encontrando

Mas outras surgem tornadas em espuma
Com tonalidades envoltas por bruma
E as cores do amor para os céus voltando

Autora: Maria do Céu Oliveira






Textos de MADRE TERESA DE CALCUTÁ


Não podemos fazer grandes coisas na Terra.
Tudo o que podemos fazer são pequenas coisas com muito amor.
Para manter uma lamparina ardendo, você tem que colocar óleo nela.

Quando descanso? Descanso no amor.
O amor é a fruta da época de todas as estações e está ao alcance de cada mão.
Qualquer um pode colhê-lo, sem limites estabelecidos.

Tem sempre presente que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante não muda!
Tua força interior e tuas convicções não têm idade.

A todos os que sofrem e estão sós, daí sempre um sorriso de alegria.
Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.

Atrás de cada linha de chegada há uma de partida.
Atrás de cada triunfo há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo sente-te vivo.

Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.

Se sentes saudades do que fazias torna a fazê-lo.
Continue apesar de todos esperarem que abandones:
não deixes que se enferruje o ferro que há em ti.

Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável.

Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.
Quando pelos anos não consigas correr... trota.
Quando não possas trotar... caminha.
Quando não possas caminhar... usa bengala.
Mas nunca te detenhas.

(Madre Teresa de Calcutá)


AS MINHAS MÃOS

As minhas mãos mantêm as estrelas,
Seguro a minha alma para que se não quebre
A melodia que vai de flor em flor,
Arranco o mar do mar o ponho-o em mim
E o bater do meu coração sustenta o ritmo das
[coisas.

OBRA POÉTICA I De
(Sopfia de Mello Breyner Andresen)



Reflexão

Parei no tempo para ler
O que o passado escreveu
Pois o presente é esquecer
O passado que doeu
Ao futuro perguntei
Qual o destino traçado
Olhei para ele e sorri
Ao ver que o tinha avistado
Porque sorri de alegria?
O que vi? Qual a magia?
O que vi para lá dos Céus?
Vi a esperança que em mim brilhou
Vi a vela que iluminou
Meus pensamentos para DEUS


Autora: Maria do Céu Oliveira







Que Belo que é


A aurora de um novo dia


O som do vento nas planícies


O renascer de uma esperança


Planar nas asas da paz interior


O encanto e a beleza do céu azul


A força da paixão e o poder do amor


A leveza de uma canção de Beethoven


O brilho da lua e a luz que irradia o sol


O silêncio em uma serena noite de verão


A calma da criança que dorme ao colo da mãe


O canto dos pássaros nas tardes de primavera


O suave embalo de uma onda na calma do mar


O tenro ato de flutuar em nuvens de carinho e amor


Que belo é ouvir a palavra EU TE AMO!



(Autor: Caio Amaral)





AMO PORQUE AMO!...


Na escuridão, que a noite faz demente,

Busco tua presença!... Saudosa e vadia;

Escrava nua de um desejo escaldante,

No verso desvirginado da poesia!...

Horas mortas de um olhar arrebatado,

Nas linhas, onde ser poeta, te revelas;

Ao sonho de um querer apaixonado,

Se faz, no silenciar do ser, as mazelas.

Sem que brilhe, à luz do justo amanhecer,

A mim reivindico o ardor do teu querer,

Sem pudores ou medos de um dia sofrer.

Contigo está o sentido do meu viver!...

Não seriam quaisquer razões a calar

Meu coração, me privando de te amar.


Carmem Cristal



ILUSÃO

Vida em forma de pura energia que explode no Universo,
Eclode em minha alma na forma de inspiração,
Como manhã aveludada em gotas de orvalho
No crepúsculo de um dia de verão.
À luz da lua e no brilho das estrelas,
Com sons de uma vibrante melodia
Ordenado pelo ardor da paixão.
No meu peito viceja a fonte do amor.
Na ausência de teu beijo cálido,
Na ilusão de que teus braços me acolhem,
No desejo de viver loucuras, na solidão que me tange,
Liberto memórias vislumbradas em sonhos quimérico.
E na plenitude do meu amor, como se possível fosse amar o Universo,
Todo sorvido sem qualquer pressa, e aos poucos
Saboreio os mistérios e encantos com desejos afoites,
Segredados em forma de rimas e poesias do meu corpo!


(Elaine Ermel)


PAISAGEM

Uns bezerritos bebem lentamente
Na tranquila levada do moinho.
Perpassa nos seus olhos, vagamente,
A sombra duma alma cor do linho!


Junto deles um par. Naturalmente
Namorados ou noivos. De mansinho
Soltam frases d´amor…e docemente
Uma criança canta no caminho!


Um trecho de paisagem campesina,
Uma tela suave, pequenina,
Um pedaço de terra sem igual!

Oh, abre-me em teu seio a sepultura,
Minha terra d´amor e de ventura,

Oh ,meu amado e lindo Portugal!

Autora: Florbela Espanca