sábado, 12 de julho de 2008




As Cores do Amor

Compassos de um sonho de uma quimera
Toquei uma sonata ao entardecer
Valsei em uma manhã de Primavera
Ao luar cantei o amor quando mulher

Sentada em um rochedo frente ao mar
Pintei o amor em duas cores definidas
Mas salpicos de ondas vieram manchar
O amor se desvaneceu em cores esbatidas

Ai! sempre que enfrento aquele mar
Eu mergulho no seu infinito ondular
Na esperança das cores ir encontrando

Mas outras surgem tornadas em espuma
Com tonalidades envoltas por bruma
E as cores do amor para os céus voltando

Autora: Maria do Céu Oliveira





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