quinta-feira, 10 de julho de 2008



Mágoas Amargas

A tristeza é a dor do sofrimento
É um vale desgastado pela erosão
Sangram feridas feitas pelo tempo
É a sangrar que está meu coração
Os estragos são sempre imprevisíveis
Dos rios donde correm turvas águas
De vãs palavras frias e insensíveis
O bálsamo não amacia as minhas mágoas
Dentro de mim ainda resta a esperança
De ver brilhar o sol e fico á espera
Receber um belo e puro riso de criança
Renascendo assim uma nova primavera

Autora: Maria do Céu Oliveira

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