Mãos de Mulher
Ainda ontem eram finas e reais
Hoje são disformes, e frias
Já tiveram gestos divinais
ó, tristes mãos, como estais vazias
A misérias que não tinham nome
limparam as lágrimas da dor
deram pão a quem tinha fome
rezaram a Deus com muito fervor
Amanhã, não valem nada
serão mãos de velha abandonada
dormitando num banco do jardim
Trémulas, escondidas junto ao peito
não têm beleza e estarão sem jeito
mantendo a pureza do marfim
Autora: Maria do Céu Oliveira
Ainda ontem eram finas e reais
Hoje são disformes, e frias
Já tiveram gestos divinais
ó, tristes mãos, como estais vazias
A misérias que não tinham nome
limparam as lágrimas da dor
deram pão a quem tinha fome
rezaram a Deus com muito fervor
Amanhã, não valem nada
serão mãos de velha abandonada
dormitando num banco do jardim
Trémulas, escondidas junto ao peito
não têm beleza e estarão sem jeito
mantendo a pureza do marfim
1 comentário:
oi migucha lindas poesias, gostei..
tentei hoje novamente postar um comentário e desta vez consegui,
te desejo tudo de bom e uma boa continuação nestes seus lindos trabalhos...beijão ...Rosa
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